quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quarto de Pensão - 1956


Mulheres na Janela


Mulher e Paisagem - 1931


Mulher com chapéu amarelo - 1953


Modelo no Atelier - 1925


Moças com Violões - 1937


Mesa de Bar - 1929


Meninas Cariocas - 1929


Maternidade 1949



Mulata em rua vermelha


Obra de 1960.

Mulata em Rua Vermelha
Flor amarela, vestido branco
dorso nú, rua vermelha.
A pele aquarela
a alma brasileira.

sábado, 13 de agosto de 2011

O nascimento de Vênus


Aqui, Di Cavalcanti trata a mitologia sob ótica tropicalista no meio da natureza brasileira. 

Duas Mulatas


Mais uma vez a figura da mulata brasileira é representada. Neste caso em particular é retratado duas mulatas do suburbio carioca em uma festa, pela presença dos copos com bebidas que parecem ser cerveja. Mulheres neste caso não sensuais, mas sim simples do cotidiano do subúrbio (favela); mulheres sofredoras que "veem a vida passar".

Três mulheres na floresta



Nesta obra observamos a sensualidade feminina presente frequentemente em suas obras. A exuberância da flora brasileira mesclada com o lado sensual da carne. Mulheres nuas em um lugar que seria uma parque ou bosque; uma sensualidade que Di Cavalcanti sempre via na mulher brasileira.

Mulher Sentada


A figura feminina é uma negra que carrega uma linha amarela. Essa se desdobra no colar e nas pulseiras da modelo. Sua luminosidade amarela se estende a algumas molduras no plano posterior.

Mulher com Chapéu


Neste obra, o pintor procura expressar uma angústia notada pelo olhar. Tentando transparecer uma indecisão e uma certa nostalgia, sem esquecer de usar cores marcantes.

Mulheres, Flores e Araras


Pode-se observar no quadro acima as mulheres, as flores e a arara numa abordagem sensual e tropical. Ele buscou expressar a figura da mulher brasileira e a exuberância tropical do país.

Mulata de Vestido Verde


Nesta obra, Di Cavalcanti quis representar a vida cotidiana de uma forma não-romantizada, com toques de ousadia marcadas pela riqueza das cores e luminosidade.

Cinco Moças de Guaratinguetá


Nesta obra, o clima de sensualidade não é a figura das mulatas em si, mas os fortes contrastes cromáticos, a cor dependendo do desenho, uma vez que predomina o cuidado na relação entre volumes e planos.

Mulata com Pássaro


Nesta obra podemos perceber traços marcantes do estilo de Di Cavalcanti como riqueza das cores, precisão das pinceladas, a profunda inclinação aos prazeres da carne; onde esta carregado de lirismo revelando símbolos de uma brasilidade personificada em mulatas que observam a vida passar, moças sensuais.

Emiliano Di Cavalcanti


Nasceu em 6 de setembro de 1897. 
Em 1921, o artista fora convidado a ilustrar o livro “Balada do Cárcere de Reading”, de Oscar Wilde, um dos mais significativos escritores contemporâneos. Em 1923, Di Cavalcanti realiza viagem a Paris, freqüentando o ambiente intelectual e boêmio da época e convivendo com Picasso e Braque, entre outros, numa relação de admiração mútua. Sua experiência do contato com o cubismo, expressionismo e outras correntes artísticas inovadoras, conjugadas à consciência da sua posição de artista brasileiro, concorreram para aumentar a sua convicção no propósito de ousar e destruir velhas barreiras, colocando a arte brasileira em compasso com o que acontecia no mundo.
Di Cavalcanti sabia estar no caminho certo esteticamente e a viagem a Paris só reforçou as suas certezas. Entretanto, o ambiente do pintor não era o dos bulevares de Paris: Di Cavalcanti estava impregnado dos trópicos, de uma atmosfera sensual e quente.
Era um artista de talento bastante reconhecido nessa época, e sua atuação em 1922 foi essencial: o artista foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna e uma referência importantíssima para todo o grupo modernista e, desde então, para a história das artes plásticas no Brasil.